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ARTIGO - O PALHAÇO E A COR

O PALHAÇO E A COR Análise da cromaticidade na prática do palhaço.

Igor MOURA¹ imoura_1997@hotmail.com

Resumo: O presente artigo pretende analisar o aspecto da cromaticidade no trabalho de entendimento e prática na arte da palhaçaria, no que tange o conhecimento do que é a cor como indutor para o palhaço no processo individual de cada um. O artigo terá como enfoque a experiência e no entendimento do meu palhaço I Bocó e a relação do mesmo com a cor verde, explorando os porquês desta cor ser e se manter tão presente no dia a dia desta vivência como clowning2.

Palavras-chave: Palhaço. Verde. Cor. Palhaçaria.


Abstract: The article intends analyzes the aspect of chromaticity in the understanding and practice of art of clown, in reference what is a color for the clown in the individual process each ones. The article will focus the experience and understanding of my clown I Bocó and the relationship of him with a green color, exploring the whys this color be and remain present on the day to day of this experience as clowning.

Keywords: Clown. Green. Color. Art of Clown.


A arte da palhaçaria e a cromaticidade esteve e está entrelaçada desde sempre. Segundo a historicidade, basicamente há dois tipos de palhaços: O Augusto e o palhaço Branco, onde a visualidade da cor é notável no que se diz respeito do Augusto que: Tem como marca característica o nariz avermelhado. Ele não cobre totalmente a face com a maquiagem, mas ressalta o branco nos olhos e na boca. Sua característica básica é a estupidez e se apresenta frequentemente de modo desajeitado, rude e indelicado. No Brasil, encontra-se no termo palhaço o equivalente mais apropriado do Augusto, ainda que ele englobe outros tipos e possa, com isso, fundir-se ao clown (BOLOGNESI, 2003, P. 73-4).


Característica forte também na visualidade do palhaço Branco:

O clown branco é um burguês, que de entrada procura surpreender com sua aparência de rico, poderoso, maravilhoso. O rosto é branco, espectral, franze as sobrancelhas, a boca é assinalada por um só traço, duro, antipático, frio, desigual. Os clowns brancos sempre competiram para ficar com o traje mais luxuoso na luta dos figurinos. Célebre foi Theodore, que possuía uma roupa para cada dia do ano (FELLINI, 1974, p. 107).

A maquiagem, o figurino, o vermelho do nariz, é tudo característico no que se diz respeito à arte da palhaçaria. E há palhaço que prefere não ter muita cor, que prefere ser todo preto e que de desajeitado modo usa preto até no nariz. Portanto, a cor é um dos aspectos mais significantes na visualidade do palhaço, onde caracteriza o branco, vermelho e preto as suas cores predominantes.


O preto significando o grotesco do ser humano, a nobreza, o poder; o branco significa o equilíbrio, a paz e a calma; e o vermelho significa a energia, o amor e a paixão. Mas o destaque nesse referido trabalho é enfocar a cor na construção e no entendimento do que é esse ridículo ser que todos nós somos.

A cor para o palhaço é um fator interessante a se observar nessa figura, onde o vermelho do nariz se conceituou e concretizou como marca registrada da menor máscara do mundo. Máscara essa que possibilita revelar o nosso mais íntimo ridículo e nos permite mostrar tudo que é de exagero, de grotesco, de frágil desse ser humano, aceitando a condição de que somos imperfeitos, de que erramos, e de que o erro e a fragilidade nos fortalecem no poder do riso e da sinceridade.


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